segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O último olimpiano - Rick Riordan


O Último Olimpiano é o quinto livro da série Percy Jackson & Os Olimpianos, e para aqueles que ainda não conhecem a saga, temos resenhas de todos os demais livros (O Ladrão de RaiosO Mar de MonstrosA Maldição do Titã e o A Batalha do Labirinto). Então já fiquem sabendo que esta resenha tem spoiler dos demais livros, ok?
O autor da série é Rick Riordan, de 46 anos. Mora no Texas com sua esposa e dois filhos. Lecionou durante 15 anos em escolas públicas e particulares, ministrando as disciplinas de inglês e história.
O Último Olimpiano já começa explosivo! Mas vamos recapitular os últimos momentos de A Batalha do Labirinto: Cronos, o Titã – pai de Zeus, Poseidon, Hades e Quíron – é libertado do Tártaro e se apodera do corpo do semideus Luke. Assim o último “componente” para a vingança e restauro dos Titãs está concluído, agora todos os esforços serão direcionados para proporcionar a queda do Olimpo.
Mas os titãs não estão sozinhos nessa guerra contra os deuses olimpianos. Os titãs contam com a ajuda de semideuses amargurados devido seus pais não os terem reconhecido, alguns deuses menores que rechaçam justamente esse título de “menores” e monstros de todos os tipos que imaginarem (que os deuses nos livrem dos drakons… hehehe).
E no meio disso tudo, há a Grande Profecia, que aponta Percy (filho de Poseidon) como o semideus de 16 anos que irá salvar ou destruir o Olimpo.
Assim, O Último Olimpiano inicia narrando uma tentativa desesperada de segurar o avanço das tropas de Cronos rumo ao Olimpo – leia-se Empire State Building, em Nova York –Percy e Beckendorf sobem a bordo do cruzeiro marítimo mais bem equipado militarmente que muitos navios de guerra… Mas não se enganem, a intenção dos dois semideuses na verdade é afundar o navio, utilizando do poderoso fogo grego. Infelizmente essa tentativa se torna frustrada, pois no Acampamento Meio Sangue existe um espião que passa informações a Cronos. Assim, nessa derradeira ação para salvar o Olimpo, Beckendorf é morto e a ação não tem o resultado almejado.
Percy volta ao Acampamento Meio Sangue frustrado e desesperado, sem saber ao certo que caminho seguir para salvar o Olimpo. E é justamente aí que a aventura começa!
Percy conhece a família de Luke, afinal para conhecer as fraquezas e motivações de seu inimigo é necessário conhecer sua família. Também somos apresentados a diversos deuses menores – como Héstia, Morfeu -, e conhecemos também alguns titãs – Prometeu, Crio -.
Nico, filho de Hades, apresenta uma proposta extremada para ajudar Percy a salvar o Olimpo e averiguamos exatamente como Luke (filho de Hermes), Annabeth (filha de Atena) e Thalia (filha de Zeus) se conheceram.
Descobrimos o paradeiro do sumido sátiro Grover e entendemos que mesmo que saibamos o futuro de algo ou alguém, às vezes simplesmente temos que deixar que o destino cumpra seu curso.
Realmente uma viagem fantástica pela Mitologia Grega. Eu que já era fascinada, depois dePercy me apaixonei de vez! A narrativa leve e descontraída de Riordan nos transporta, nos envolvendo a cada novo desafio imposto a Percy.
Vale lembrar que a narrativa é toda feita em primeira pessoa, Percy vai nos conduzindo pela sua história, ora nos matando de rir com suas observações espirituosas, ora nos emocionando com as perdas sofridas nas batalhas.
Indico fervorosamente a série para todos que adoram uma aventura engraçada, com batalhas lotadas de ação, desfechos mirabolantes, e um toque de romance bem sutil. Boa leitura!
Mais informações sobre a série “Percy Jackson e Os Olimpianos” no site:
http://www.sobrelivros.com.br/info-percy-jackson-e-os-olimpianos-rick-riordan/
Laila Ribeiro é resenhista do Sobre Livros.

A batalha do labirinto - Rick Riordan


Sem qualquer sombra de dúvidas, A Batalha do Labirinto é uma leitura extremamente excitante e divertida!!! Nosso querido Rick Riordan acertou na mão de novo… Escreveu um livro digno de muita aventura, perigos, desafios, romance e ação (ufa!)! É, nem tanto romance quanto eu gostaria é verdade, mas isso me deixou com mais vontade ainda de ler O Último Olimpiano.
A Batalha do Labirinto começa com Percy indo conhecer a escola Goode (que depois do verão ele irá estudar). Como era apenas uma visita de apresentação, Percy e Sally (mãe do Percy) acharam que tudo ia dar certo… Mas como todos sabem Percy sempre dá um jeito de explodir a escola!
Durante essa primeira visita, Percy se reencontra com Rachel Elizabeth Dare (eles se conheceram no A Maldição do Titã) e duelam com uma dupla de líderes de torcida (que não são tão líderes de torcida assim… hehehe…).
Consequentemente Percy com a ajuda de Anabeth fugiu para o Acampamento Meio Sangue, e lá se deparou com uma cena triste: nada parecia ter aquela alegria de antes, todos estavam se preparando para o confronto com o Titã Cronos (que por falar nele, tenho uma observação: ele é avô do Percy e pai do Quíron… putz… família realmente não diz nada sobre você!), e o Conselho do Casco Fendido quer revogar a licença de buscador de Grover.
A única maneira que Anabeth conseguiu imaginar para impedir o provável ataque de Cronos ao Acampamento, e de quebra, ajudar Grover a encontrar Pã, foi liderar uma missão pelo Labirinto de Dédalo. Esse mesmo que você está imaginado, o Labirinto, do Minotauro, do Fio da Ariadne… Lembrou? Pois é.
E como todos sabem o Labirinto é extremamente perigoso, não somente pelos monstros terríveis que vivem lá, mas também por que durante todo esse tempo, o labirinto vem crescendo e se tornando mais desconhecido pela sua natureza mágica, fazendo com que existam milhares de entradas e saídas que você dificilmente encontra.
Anabeth finalmente recebe sua primeira missão (e dá um beijo em Percy!), e convoca Percy, Grover e Tyson a ajudá-la nessa incrível aventura pelos corredores do Labirinto. Durante a narrativa, o autor nos fascina com diversas cenas de perigo, ação, emoção e o que mais me deixou agoniada: Riordan colocou um terceiro elemento no relacionamento entre Percy e Anabeth!
Conhecemos de perto a Deusa do casamento, Hera, e mais alguns deuses menores. Por sorte, o deus Dionísio fica quase o tempo todo longe do Acampamento… e somos apresentados também ao novo instrutor de esgrima, o meio sangue Quintus.
Mais uma vez sinto-me honrada em poder indicar uma obra fascinante, e concordo com todos que me afirmaram que A Batalha do Labirinto seria o melhor livro da série!!! Boa leitura!

A maldição do Titã - Rick Riordan


A Maldição do Titã já começa badalado. Todos os sátiros são enviados as escolas para encontrar possíveis meios-sangues e enviá-los ao Acampamento, onde Quíron possa prepará-los para a batalha que está por vir contra o temido Cronos.
Assim, Grover interrompendo sua busca por Pã, encontra dois irmãos em uma escola militar e pede ajuda a Percy, Anabeth e Thalia (isso mesmo! Ela deixou de ser uma árvore no final do Mar de Monstros!) para resgatá-los de um terrível monstro que se passa como professor (eita, de novo? O Percy já passou por isso com sua professora de matemática no Ladrão de Raios!).
Percy apesar de uma série de erros e acontecimentos consegue salvar os irmãos e levá-los ao Acampamento Meio-Sangue, mas sua amiga Anabeth e a deusa Ártemis são capturadas pelo inimigo. Aí começa uma aventura inacreditável!
Somos apresentados as caçadoras e a tenente de Ártemis, Zoë Doce-Amarga. O autor ainda nos proporciona conhecer o deus Apolo (aliás, no final, conhecemos TODOS os deuses olimpianos!) e a deusa Afrodite: e é aí que eu empolgo! Adoorrrooo romance! E é exatamente nesse momento da saga que Percy e Anabeth começam a sentir os sinais do primeiro amor.
Como não teve permissão para ir à expedição de salvamento de Ártemis (e consequente, ver Anabeth), Percy vai escondido para resgatar sua, até então, amiga. Afrodite dá a maior força a essa atitude, e acredita que Percy é um verdadeiro Galã de novela mexicana (hilário!), mas isso acaba sendo uma coisa boa, pois Afrodite é a namorada do deus Ares, que odeia Percy, assim impede que Ares o mate.
Muita ação, descobertas surpreendentes e uma pequena pitada de romance fizeram com que A Maldição do Titã seja uma leitura extremamente envolvente e cativante. Rick Riordan mais uma vez nos apresenta uma narrativa engraçada, aprofundando mais na Mitologia Grega e apresentando personagens no mínimo curiosos.
Para quem se decepcionou um pouco com O Mar de Monstros, acredito que A Maldição do Titã resgata todo o interesse e ainda oferece lacunas que nos deixa doidinhos para conhecer A Batalha do Labirinto (falo com conhecimento de causa…). Boa leitura!´
http://www.sobrelivros.com.br/info-percy-jackson-e-os-olimpianos-rick-riordan/

O mar dos monstros - Rick Riordan


Hoje vou apresentar para vocês o livro O Mar de Monstros, o segundo volume da saga de Percy Jackson e Os Olimpianos, do autor Rick Riordan.
O Mar de Monstros é a continuação da história de Percy: Depois de ter conseguido impedir a guerra entre os deuses olimpianos, Percy descobre que o Titã Cronos está de volta, sedento para obter poder novamente… Seu melhor amigo e sátiro, Grover, está em apuros… a árvore de Thalia foi envenenada… o acampamento meio sangue está em perigo… Somente ele e Anabeth poderão agir nesse momento crucial!
No desenrolar da história, Percy ganha um irmão… e precisa aceitar que a missão para salvar a árvore de Thalia (e consequentemente Grover…) não pertence a ele, mas de sua querida inimiga Clarisse.
Novamente o autor nos surpreende com uma narrativa encantadora, onde nos permite viajar pelo Triângulo das Bermudas… Percy nos diverte com suas aventuras, sempre contadas de forma engraçada! Neste livro, o autor explora ainda mais a Mitologia Grega, apresentando deuses e personagens que ainda não havia descrito no O Ladrão de Raios.
Uma leitura fascinante, onde viajamos através dos mares de Poseidon! Recomendo o livro para aqueles que não se contentaram em fechar o livro O Ladrão de Raios e perceber que a história havia acabado…

O ladrão de raios - Rick Riordan



O Ladrão de Raios é o primeiro volume da saga de Percy Jackson e os Olimpianos, do autor Rick Riordan. No início de fevereiro foi lançado o filme baseado no livro. Esta capa ao lado é da edição especial dedicada ao filme.
O Ladrão de Raios retrata a história de um garoto de 12 anos (Percy) que descobre que os deuses da Grécia antiga ainda vivem, e mais impressionante é que Percy é filho do deus Poseidon.
Após essa descoberta, o garoto deve superar diversas aventuras e perigos para impedir que uma guerra entre os deuses aconteça. Para isso, Percy conta com a ajuda do sátiro Grover e da filha de Atena, Anabeth (bem que eu gostaria de ser filha da Atena…).
Quem conta a história é o próprio Percy, que a todo o momento nos proporciona ataques de riso… Sua narrativa é extremamente fácil de entender, o autor explica de forma simples todas as terminologias usadas referentes a Mitologia Grega, de excelente bom gosto!
Particularmente adoro mitologia grega, e fiquei impressionada com a habilidade do autor teve em transportar a mitologia para os dias de hoje. Uma leitura extremamente engraçada, transborda conhecimento, surpreendente e que impede você de tirar o livro das mãos! Verdadeiramente viciante!
Indico este livro para aqueles que gostam de aventuras, histórias divertidas e que não tem problemas em usar a imaginação! Uma viagem emocionante, onde tudo é possível!


terça-feira, 20 de setembro de 2011

Filme A corrente do bem


A CORRENTE DO BEM
 Como iniciar grandes transformações a partir de pequenos passos


Pensar na escola como sendo um lugar que pode gerar uma transformação tão grandiosa que ultrapasse os limites espaciais da vida de um estudante é algo que nos parece longe demais, no entanto, o filme a "Corrente do Bem" parte dessa premissa: aquilo que nos parece aparentemente impossível pode estar ao nosso alcance.
A história do filme tem um grande mérito em seu currículo, já foi capaz de promover o surgimento nos Estados Unidos de um movimento assemelhado ao que foi apresentado nas telas, portanto, como dizemos na gíria, "moveu montanhas".

Vamos ao filme, trata-se da história de um garoto de 12 ou 13 anos, portanto um aluno de 7ª Série, com as aulas começando, em seu primeiro dia. Quando o garoto e seus colegas chegam à sala de aula, encontram o professor de geografia os aguardando, sentado em uma cadeira, a meditar sobre os pontos que pretende desenvolver nesse primeiro encontro com seus novos alunos. Quando todos estão sentados e instala-se um necessário silêncio, o professor inicia suas atividades apresentando-se e falando sobre os propósitos de seu curso e das dificuldades de se trabalhar com adolescentes; apesar de ter marcado o mapa na lousa em diversos pontos, o professor despreza o material e propõe uma atividade diferenciada, pergunta aos alunos sobre a possibilidade de desenvolvimento de um projeto, mas não um simples trabalho escolar, algo que vá além, que gere consequências, que provoque transformações.
Apesar de inicialmente termos a ideia de que tal professor (vivido pelo “oscarizado” Kevin Spacey, premiado pelo seu trabalho no crítico "Beleza Americana") é conservador e que suas aulas devem corresponder a sua postura e atitude diante do grupo, esta proposta inicial nos coloca diante de uma nova perspectiva, mais bela, mais poética, mais revolucionária.
Se ficamos interessados pela proposta, imaginem então, como reagiriam alunos de 12 ou 13 anos. Isso mesmo, a princípio, com grande indiferença, a não ser por um dos garotos, de nome Trevor, personificado pelo impressionante Haley Joel Osment (do surpreendente suspense "O Sexto Sentido" e do instigante "AI - Inteligência Artificial"), que cria a "Corrente do Bem". Essa corrente funciona como as pirâmides através das quais as pessoas tentam ganhar dinheiro ou livros, por exemplo, só que ao invés de utilizar essa artimanha para multiplicar os ganhos materiais, a proposta do garoto encaminha-se no sentido de fazer com que as pessoas pratiquem o bem para os outros, sem esperar qualquer devolução ou retorno.
Cada pessoa teria que fazer o bem para 3 indivíduos e, pedir que os outros continuassem fazendo o mesmo, ou seja, praticando o bem para outras pessoas e pedindo que elas estendessem essa corrente indefinidamente. De 3 benfeitorias ou benefícios prestados passaríamos numa segunda etapa para 9, dos 9 para 27 e, assim sucessivamente.
Perceberam como, uma simples ideia lançada numa sala de aula acabou por se tornar uma verdadeira revolução no pensar e no agir?

Além de nos provocar para que, como professores procuremos fazer com que nossos pequenos esforços se tornem grandes em seus resultados gerais para nossos alunos e nossas comunidades, o filme traz ainda discussões acerca do respeito pelas diferenças, das dificuldades de relacionamento familiar e, mais especificamente, da dificuldade que temos em entender os mais jovens (parecemos não querer escutá-los, mesmo quando nos mostramos atentos; parecemos não nos importarmos com o que os jovens pensam, quando deveríamos participar nossas opiniões e saber escutar a deles; apesar de toda rebeldia, muitos querem e precisam de nosso apoio). 


Ficha Técnica

A Corrente do Bem
(Pay it Forward)

País/Ano de produção:- EUA, 2000
Duração/Gênero:- 122 min., drama
Disponível em vídeo e DVD
Direção de Mimi Leder
Roteiro de Mike Rich
Elenco:- Kevin Spacey, Haley Joel Osment, Helen Hunt, Jon Bon Jovi, 
James Caviezel, Angie Dickinson, Shawn Pyfrom